PELAS MÃOS

PELAS MÃOS

Joyce Sameitat

Mãos que se despem de toda a maldade;

E vestem luvas de amores bem floridos...

Que tocam de leve e sem nenhum alarido;

Transformando o que é mau em suavidade;

Na infância que é pura e tão sem noção;

Do que verá no mundo quando crescer...

Mãos que estendem véus sobre o sofrer;

Como brisa levíssima ou chuva de verão...

Chega sempre bem perto do amanhecer;

Puxando a aurora pelas mãos do coração;

Que cântaros de cores líquidas vêm verter...

Deste sonho me acordando bem flutuante;

Deixando a alma navegar ao longe errante;

Respirando a grande bênção de bem viver...

SP - 04/09/13

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 05/09/2013
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