HUMANIDADE 14 (HOMENS LUZES)

Tornando os homens luzes, gente, plenos,

os sentimentos livres de arrogância

e salvos dos grilhões da intolerância

verdejam campos lindos e serenos.

Da brava humanidade, o que se espera,

o que se almeja, sonha e se acredita,

em sua saga mínima, finita,

é que ela acalme em si a própria fera.

Mas pelo tal condão felicidade

oculto na incerteza realidade,

disputa o humano o sol que o mundo oferta.

Que a luz da vida intensa e pardacenta

mantenha os homens, mesmo à vil tormenta,

acesos para virgens descobertas.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 05/09/2013
Código do texto: T4467637
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