HUMANIDADE 14 (HOMENS LUZES)
Tornando os homens luzes, gente, plenos,
os sentimentos livres de arrogância
e salvos dos grilhões da intolerância
verdejam campos lindos e serenos.
Da brava humanidade, o que se espera,
o que se almeja, sonha e se acredita,
em sua saga mínima, finita,
é que ela acalme em si a própria fera.
Mas pelo tal condão felicidade
oculto na incerteza realidade,
disputa o humano o sol que o mundo oferta.
Que a luz da vida intensa e pardacenta
mantenha os homens, mesmo à vil tormenta,
acesos para virgens descobertas.