INFINITA SAUDADE

Saudade! Olhar da minha avó paterna,

De ouvir cantar o galo todo o dia,

Tempos da minha enorme fantasia,

Em voz suave e encantadora e terna.

Saudade, nessa mágoa tão eterna,

Ao recordar um cântico e alegria,

Dos pássaros voando na magia

Da natureza, e vendo a luz fraterna...

Saudade, nesses campos verdejantes,

Onde as águas corriam pelos regos

E onde mais se beijavam os amantes...

Saudade, dessa infância de tais egos,

Em um mundo de paz sem haver guerra,

Dos animais e gentes dessa terra.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 04/09/2013
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