INFINITA SAUDADE
Saudade! Olhar da minha avó paterna,
De ouvir cantar o galo todo o dia,
Tempos da minha enorme fantasia,
Em voz suave e encantadora e terna.
Saudade, nessa mágoa tão eterna,
Ao recordar um cântico e alegria,
Dos pássaros voando na magia
Da natureza, e vendo a luz fraterna...
Saudade, nesses campos verdejantes,
Onde as águas corriam pelos regos
E onde mais se beijavam os amantes...
Saudade, dessa infância de tais egos,
Em um mundo de paz sem haver guerra,
Dos animais e gentes dessa terra.
Ângelo Augusto