Saudades da Bela
Eu quero dizer-te langue embusteira,
Tudo aquilo que orna o viço de alcoviteira
Quero provar teu sexo e a tua beleza
Na qual me perderei em tua natureza.
Quando vais me matar torpe feiticeira
És bela como a nau de Afrodite inteira
Cheio de escuridão e soltos na crueza
Sangue num ritmo amargo da esperteza.
Sobre o forte sabre corta a carne da preguiça
Tua cabeça cairá no solo da maldade
Num tempo de dores que não se alcansa.
Prossegues na vereda da tinhosa criança
Bendita mulher de formossura e crueldade
Nesta tumba jazem teus ossos da saudade.
Herr Doktor