Somos impacientes não sabemos esperar
A pressa nos faz optar por atalhos incertos
Não pensamos mais em nada só queremos chegar
Quando nos damos conta nos vemos em um deserto


Como cegos tropeçamos até mesmo no nada
O medo toma conta travando nosso andar
É como matar a sede em um rio de aguas paradas
Beber da própria teimosia e se engasgar!

Mas nessa vida nada é por acaso
Nenhuma folha cai sem que Deus permita
Na dor reconhecemos que somos barro e não vaso

Se sozinhos insistirmos em caminhar
Nenhum sonho planejado será realizado
A vida vai passar e morreremos no mesmo lugar!
                          


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Marinez Novaes
Enviado por Marinez Novaes em 04/09/2013
Reeditado em 28/01/2014
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