O Vampiro
Eu sou o meio e o fim que nunca teve início
O Diabo sem rebeldia está em mim
Nesta tormenta na vida que nunca tem fim
Tentado a confiar na culpa do desperdício.
Quero eu saber no ninho da serpente
O que é pródigo no seu maldito feitiço
Entre o adereço sombrio e com viço
Que no corpo da mundana tão demente.
Qual é a artéria de minha infame alma
Replica ao Tinhoso então com voz árida
Porque está mulher alva tanto me acalma.
Não pode haver perdição em Mérida
Capital do fornicar e na torpe extasia clama
Não sei se ela sente o músculo ou a ferida.
Herr Doktor