ALMA QUE A VIDA SUPLICA...

Suprimida alma que a vida suplica

baldia então se desvanece, verte

aos escombros, esmaecendo-se

na algia, onde o amor desbota...

dormente, por demais desvairada

indolente contrição, sem passado

onde só há ranço, no velado olhar

que ao longo a tristeza coabita...

sangue que não mais ferve, talha

corpo que desnudo, se faz opaco

injuriado se mortifica, desfalecendo...

em morte agora, consterna teu jugo,

flagelada agora amarga tua insensatez

de não ter amado, como a vida lhe queria...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 03/09/2013
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