POMBA BRANCA
Que linda pomba branca no telhado,
A bater suas asas de charmosa
E de cânticos leves que formosa,
A deslizar no chão tão orvalhado.
Eu olho para a pomba sendo amado,
E ela já vê um pombo, mas teimosa,
Não se faz mesmo nada de amorosa,
Um romance que não foi desejado...
Ó meu Deus: "Faz do amor tão infinito,
Um reino soberano em paraíso,
Das palavras que em ti mais acredito!"
Crer é poder, e deste meu sorriso;
Deus fez da pomba branca novo mito,
Em um casal que amor é tão preciso.
Ângelo Augusto