A MINHA DÍVIDA

Das loucuras que a vida nos apronta,

há resquícios em mim, ainda hoje...

Por mais que o tempo, dessas coisas foge,

e tudo que me ocorra seja contra!

E toda essa situação me afronta!

Eu, farnel nessa viagem, quiçá alforge...

A trocar Santo Antônio por São Jorge,

e, sem mesmo, a tudo isso me dá conta!

E, no fim desta estrada subir ao pódio,

pra receber também meu galardão,

após viver minha hora mais rígida!

Esparzir desta vida todo ódio,

que estava a consumir meu coração,

e quitar, desta forma, a minha dívida!

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 02/09/2013
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