Vaqueiro
Edir Pina de Barros
O bom vaqueiro, tímido e amoroso,
reúne, com aboio, o seu gadinho,
para o pernoite à beira do caminho,
no dia que desmaia langoroso.
Ao lado seu cãozinho – o Perigoso –
que tem por ele grande amor, carinho,
não deixa que se vá , além, sozinho,
segue ao seu lado, firme e corajoso.
E tendo o cão amigo sempre ao lado,
com muita habilidade junta o gado
tocando o seu berrante, sempre em riste.
E solta, enfim, aboio, longo e triste,
chamando seu amor, já alongado
nos campos da saudade do passado.
Brasília, 1° Setembro de 2013.
Poesia das Águas, pg. 24
Ulysses Sanchez – acrílico sobre tela
Edir Pina de Barros
O bom vaqueiro, tímido e amoroso,
reúne, com aboio, o seu gadinho,
para o pernoite à beira do caminho,
no dia que desmaia langoroso.
Ao lado seu cãozinho – o Perigoso –
que tem por ele grande amor, carinho,
não deixa que se vá , além, sozinho,
segue ao seu lado, firme e corajoso.
E tendo o cão amigo sempre ao lado,
com muita habilidade junta o gado
tocando o seu berrante, sempre em riste.
E solta, enfim, aboio, longo e triste,
chamando seu amor, já alongado
nos campos da saudade do passado.
Brasília, 1° Setembro de 2013.
Poesia das Águas, pg. 24
Ulysses Sanchez – acrílico sobre tela