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PERENEMENTE [443]
Quando me for, os sinos não repiquem,
haja silêncio grande e sem alarde,
seja manhã ou lá num fim de tarde,
desde comigo os sinos não impliquem.
Amigos não me venham nem me fitem:
irão dizer, depois, que fui covarde,
ao verem castiçal que ali me arde,
sinal de fé, talvez, que só critiquem.
Deixem que já me embarque ligeirinho,
e mão nenhuma afague a minha testa,
e beijo algum final me dê carinho.
Viaje só, tristonho e, pois, silente,
este amador, mas todos façam festa,
que tu mais minha és, perenemente.
Fort., 1º/09/2013.
PERENEMENTE [443]
Quando me for, os sinos não repiquem,
haja silêncio grande e sem alarde,
seja manhã ou lá num fim de tarde,
desde comigo os sinos não impliquem.
Amigos não me venham nem me fitem:
irão dizer, depois, que fui covarde,
ao verem castiçal que ali me arde,
sinal de fé, talvez, que só critiquem.
Deixem que já me embarque ligeirinho,
e mão nenhuma afague a minha testa,
e beijo algum final me dê carinho.
Viaje só, tristonho e, pois, silente,
este amador, mas todos façam festa,
que tu mais minha és, perenemente.
Fort., 1º/09/2013.