SAI SOLIDÃO

SAI SOLIDÃO

Joyce Sameitat

Na poeira assombrada da solidão;

Borrifo pingos úmidos de fantasia...

Abro todas as janelas do coração;

Começo a aspergir gotas de alegria...

Para escapar deste sentimento tão vão;

Vejo-me a caminhar por belas galerias...

Cheias de amor, muito sol, lua e verão;

Que irão penso, me curar desta alergia...

A noite irei ver estrelas em multidões;

Que virão minha vida insossa clarear...

Olharei os cometas soltarem rojões;

Mas não deixarei mais ela me pegar...

Bata palmas o sol e nele ecoe o luar;

Jamais aceitarei do vazio, tentações...

SP -27/08/13

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 31/08/2013
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