ÚNICA

ÚNICA

Joyce Sameitat

De repente me sinto meio indiferente;

Mesmo sentada em nuvens luzentes...

Pois sai a alma voando em solidão;

Porém carregando junto o coração...

Lá de cima vejo embaixo tanta gente;

Pedaços perdidos de grande multidão...

Em conluio com ela vai minha mente;

Procurando achar da vida sua razão...

E voltam os dois céleres fugitivos;

Agarro-os rápido e faço-os cativos...

Não me ponham mais nesta situação!

Enxergo então que sou pequeno afluente...

Que sente um pouco do que cada um sente;

Sou igual e bem diferente... Distinta criação!

SP - 30/08/13

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 30/08/2013
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