DESPEDIDA
DESPEDIDA
(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=29/agosto/2013)
Um coração que envelhecido bate lento,
Talvez cansado, fugitivo da cadência,
No esconderijo de um peito em sofrimento
Paira no tempo aguardando a iminência.
Essa que é inevitável realidade
Entre as tantas conjunturas de uma vida
Quando enfim atingimos alta idade
O nosso foco visa a cruel despedida.
Não quero ir, mas terei que ir um dia,
E nessa ida não levarei nostalgia
Porque dali os meus instintos se dissipam.
Talvez, quem sabe? Para aqueles que aqui ficam,
E que da minha convivência abdicam
Fique a saudade que eu deixar naquele dia