AVES À VISTA!
Odir Milanez
A ave voa além da verde pista
de um mar aberto aos braços do infinito,
para saber da terra o quanto dista
das estrelas o teto tão bonito!
Uma outra lhe segue. Perco a pista.
O meu olhar ao sol vê-se adstrito.
Mais um voo de busca e de conquista,
mais me perco no canto do inaudito!
Raios de luz em tudo o quanto fito...
Onde as aves da lógica lirista
de volta aos versos meus, desde o finito?
Janela, céu e mar, aves à vista.
Sem pincéis, um poeta espera, aflito,
pelas tintas e telas de um artista!...
JPessoa/PB
29.08.2013
oklima
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos à vida...