BIOGRAFIA DE UMA ÁRVORE. soneto-434.
De insignificante semente me formei,
Na mãe terra eu firmei minhas raízes,
Assim com o passar dos anos procriei,
Já deixando em meus filhos as matrizes.
Meu desígnio de ao homem proteger,
Apesar de seus propósitos serem tirano,
Tais matrizes transcursaram a fenecer,
Por atitudes desses seres tão insanos.
Despi-me da folhagem dei-lhe descanso,
Pra conter o ego cortaram-me o tronco,
Hoje em tábua inativa em mesa estou.
Seres irracionais rezingam minha falta,
Enquanto pensante na asneira me mata,
Apenas lembrança ver-se o que sobrou.
Cosme B Araujo.
26/08/2013.