NOITES VAZIAS. soneto-433.

As flores que enfeitavam nossas horas,

Murcharam todas de saudades de você,

Até as aves que cantam foram embora,

Se foram todas nenhuma voltou pra ver.

Àqueles sinos que tocavam anunciando,

Que brindavam como as noites de luar,

Silenciaram parece que estão chorando,

Por esse amor que se foi pra não voltar.

Nossos jardins que eram tão coloridos,

Nada mais é que arbustos amortecidos,

Tristes dolentes sem vida no abandono.

Jangalamaste de tantas horas de amor,

Parece choro quando imite seu fragor,

Que faz perder-me nas noites sem sono.

Cosme B Araujo.

25/08/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 25/08/2013
Reeditado em 25/08/2013
Código do texto: T4450620
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