Cinderela
 
Era ela, a minha amada: a que alucino...
Veio pra mim naquela carruagem.
Bem que eu sabia que seria ao meu destino
Aquela que me era uma miragem...
 
Veio ela, sem que me fosse de passagem,
A minha poesia, o meu sol, o meu desatino...
Era ela: o meu encanto de roupagem,
Veio pra mim com seu amor intenso e fino...
 
Era ela, a minha amada, aquela coisinha,
De amar sem sofrer, sem sentir dor,
Que das canções alucinava de ser minha...
 
Mas quando de verdade eu a cantava... ai, o dia!
Uma luz a iluminava em tão primor
E me acordava da mentira em que eu sorria...
 
(Poeta Dolandmay)



 
Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 24/08/2013
Código do texto: T4449677
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