INQUISIÇÕES DE VERSOS
Juliana Valis
Sei que nada se encarrega do infinito,
Nenhum lapso de ternura veste tudo ?
Sonho agudo de vontade que já grito,
Verso em lápide de vento sempre mudo...
Sei que o tempo nos faz de sentimentos,
Vivos ventos de vanglórias ou de vícios,
Redemoinhos de histórias, risos lentos,
Nas memórias, corações nos precipícios...
Ah, se o verso pudesse sempre mais
Encher-nos do profícuo amor disperso em luz,
Talvez a dor desse lugar à nossa paz !
Mas o que somos além de sonhos sós ?
Bem ou mal, eis que a vida nos conduz
Ao labirinto de inquirir quem somos nós...
Juliana Valis
Sei que nada se encarrega do infinito,
Nenhum lapso de ternura veste tudo ?
Sonho agudo de vontade que já grito,
Verso em lápide de vento sempre mudo...
Sei que o tempo nos faz de sentimentos,
Vivos ventos de vanglórias ou de vícios,
Redemoinhos de histórias, risos lentos,
Nas memórias, corações nos precipícios...
Ah, se o verso pudesse sempre mais
Encher-nos do profícuo amor disperso em luz,
Talvez a dor desse lugar à nossa paz !
Mas o que somos além de sonhos sós ?
Bem ou mal, eis que a vida nos conduz
Ao labirinto de inquirir quem somos nós...