QUERÊNCIA...
Um novo veneno... Purgo pelo sentir,
De um mel que não tenho,
Algo do qual me abstenho,
Mesmo querendo consumir.
Se não encontro desfecho nisto,
Infrutífero pensar no pesar do tempo,
Sentindo-me um contratempo,
Mente de coração sinistro.
Um círculo de passar das horas,
Corro para chegar onde me encontro agora,
Sem entender minha própria demência.
E se paro... Não me firmo, tempo devora,
Parte de mim que no tempo vai embora,
Ficando no peito apenas essa querência.