O Defunto Hílare
Na praça da lenta morte que serpenteia,
Quero escavar um fenda bem densa,
De onde o domínio dos ossos no jazigo ceia
Com os vermes decrépitos em cova extensa.
Odeio o tormento na campa golpeia
E implora uma gota do pranto na sentença
Na morte os corvos tem o corpo como ceia
Os andrajos imundos cobrem a recompensa.
Os vermes nesta terra roxa do cemitério
Que me toca o cadáver vil e consumido
Gênios da sânie, intrépido e tão temido.
Maldito ser que morre sem estudar o mistério
Sofrendo depois as penas de infeliz critério
Nesta carcaça sem espectro destemido.
Herr Doktor