ABRAÇO DA SAUDADE
Na tarde que se esvai em suavidade plena,
Um vulto eu vejo no poente emoldurado.
Quadro abstrato em ouro e escarlate pintado,
Que a natureza expõe no fim da hora amena!
Penso enxergar, como se em transe mergulhado,
Diáfano ser que com a brisa contracena...
Por um momento eu a sinto, pura e plena
A me envolver em halo de luz cravejado!
E na certeza que a matéria eu trespasso,
Sinto no peito o coração em descompasso!
Mas, num átimo tudo logo se esfumaça!
Pois o que penso ser abraço na verdade,
Nada mais é que o amargo braço da saudade,
Que vem do espaço e sem piedade me enlaça!
Fundo: AMOR ETERNO
Na tarde que se esvai em suavidade plena,
Um vulto eu vejo no poente emoldurado.
Quadro abstrato em ouro e escarlate pintado,
Que a natureza expõe no fim da hora amena!
Penso enxergar, como se em transe mergulhado,
Diáfano ser que com a brisa contracena...
Por um momento eu a sinto, pura e plena
A me envolver em halo de luz cravejado!
E na certeza que a matéria eu trespasso,
Sinto no peito o coração em descompasso!
Mas, num átimo tudo logo se esfumaça!
Pois o que penso ser abraço na verdade,
Nada mais é que o amargo braço da saudade,
Que vem do espaço e sem piedade me enlaça!
Fundo: AMOR ETERNO