NÃO HÁ PAGA PARA UM GESTO ESPONTÂNEO.

Não há paga para um gesto espontâneo,

Sendo assim eu nem me atrevo a propor,

Cada um que desfraldou aqui um sonho,

Me deixou demonstração de puro amor.

Me aduzindo ao mando dum bom viver,

Todos vocês foram parte duma corrente,

Que me tirou das margens dum padecer,

Me fizeram expectador do olhar a frente.

Sigo a vida num marco de hoje em diante,

Catalisando uma esperança não deturpada,

Vendo as barreiras num formato de aliança.

Muitas dezenas de cumprimentos me vieram,

O merecimento para tanto eu não creio ter,

E vos devolvo meu coração ainda em pranto.

Agradeço com todas as minhas emoções esta avalanche de cumprimentos recebidas,um grande abraço a todos quantos passarem por aqui dando robustez a esta corrente de boas energias, que Deus vos abençoe sempre, MJ.

(Miguel Jacó)

20/08/2013 12:10 - ERASMO SHALLKYTTON

Abordando na terra do Ipiranga, o jovem araripinense fora recebido em amplos abraços pelo amado irmão MJ. No mesmo dia ou dias, Miguel Jacó arriscava de todas as formas, improvisar uma instalação elétrica que não correspondia aos acertos. Sorrindo e num singelo gesto, o menino de Araripina tomou à frente para fazer a instalação elétrica que não custou tempo, impressionando o irmão MJ. Surpreso, indagava-o onde havia se instruído com plenos conhecimentos em eletricidade. Palpitante, Jacó Filho disse: Lá na Fazenda, eu era o eletricista e todos os serviços, eu fazia sem medo. Assim, é um dos pedaços da história que um dia, eu comecei a escrever, e ainda, não terminei motivado naquela época (julho de 2012), quando fui surpreendido com a notícia da irmã dos poetas. Na pressa, compus uma simples homenagem titulada ? ?A eternidade de seus versos ? Poeta Petrovana?. Entretanto, vou continuar a escrever este conto que teve princípio em finais de 2011. Abraços

Mestre Miguel Jacó! Radiante soneto que vem da alma em versos e purifica todos os canais de amizade, até mesmo de quem não o conhece. Isto, releva-se aos espinhos dobrados nos ínvios que o poeta passou com legitimidade puramente declaratória do ser que enobrece o coração. Essa particularidade, com efeito, faz a gratidão que relampeja e não dissipa no sólido lastro. Certa vez, lendo a saudosa irmã Verônica, apreciei o carinho, a irmandade e uma montanha de afeições entre todos os irmãos e a completa família. Sem olvidar daquele irmão querido que andava do caminho de casa para roça, lendo e escrevendo poesias. De certo, não largava a Bíblia Sagrada, além dos rabiscos e sonhos a cumprir no meio do sertão. Sem falhar a minha memória, ele chegou a tomar conta de toda a fazenda em sua menoridade (14 anos). E, certeiro dia, carregou para si, uma coragem que poucos tomariam. Abriu o largo sorriso, ainda triste, observou o panorama atrás de Ouricuri. Silenciando os passos entre os familiares, o jovem araripinense, acendeu as pálpebras de Nossa Senhora da Conceição, rogando proteção na maior Capital do Gesso do Brasil (Araripina), e partiu pra São Paulo.

Para o texto: NÃO HÁ PAGA PARA UM GESTO ESPONTÂNEO. (T4442464)

Boa tarde Erasmos, seu conto está no rumo certo, apenas correções pontuais:

Jacó Filho, chegou a casa do nosso outro irmão Vavá, e este estava se matando para fazer uma ligação de um interromptor/tomada, descendo um calhamaço de fios para fazer tal ligação, então Jacó filho sugeriu fazer, o Vavá estranhou e o indagou, onde diabos tu aprendeu a fazer ligação elétrica, e ele o respondeu que aprendera no engenho de cana. E depois deste dialogo ele fez a ligação com os três fios sugeridos, e foi indicado pelo Vavá que já trabalhava na Telesp, para fazer uma inscrição lá o Jacó filho fez e trabalhou lá por um bom tempo.

Muito obrigado Erasmo por esta sua vasta menção ao nosso legado, um grande abraço, MJ.

LUSO POEMAS 12/04/15