Destino
Destino
Um dia ele partiu, foi descontente...
Ficou no cais um lenço lhe acenando.
Mas mesmo assim, seguiu, seguiu chorando,
buscando uma ilusão, talvez, à frente.
Um dia uma janela, de repente,
mostrou-lhe quem ficara ali pensando
em uma solução, sem saber quando
a vida lhe seria diferente.
O sol havia feito uma visita...
(Olha o poeta, vê, não acredita)
...Secara o lenço, o cais nem era o mesmo.
Então fechou, tristonho, a tal janela.
Melhor continuar bem longe dela,
decerto é seu destino andar a esmo.
Gilson Faustino Maia