Destino

Destino

Um dia ele partiu, foi descontente...

Ficou no cais um lenço lhe acenando.

Mas mesmo assim, seguiu, seguiu chorando,

buscando uma ilusão, talvez, à frente.

Um dia uma janela, de repente,

mostrou-lhe quem ficara ali pensando

em uma solução, sem saber quando

a vida lhe seria diferente.

O sol havia feito uma visita...

(Olha o poeta, vê, não acredita)

...Secara o lenço, o cais nem era o mesmo.

Então fechou, tristonho, a tal janela.

Melhor continuar bem longe dela,

decerto é seu destino andar a esmo.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 19/08/2013
Código do texto: T4441105
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.