O RANGER DE UMA REDE
Odir Milanez
Bailávamos boleios nos balanços
d’uma rede, enredados por inteiro.
Nossas bocas beijavam beijos mansos,
sem ritmo, sem rumo, sem roteiro.
Aos poucos, despojados dos descansos,
vicejava o vadeio verdadeiro:
mãos e mamilos lúbricos nos lanços,
em movimento lépido, ligeiro...
Eis que o tempo passou por onde andei,
desbotando o color das nossas cores,
serenando o sorriso que sonhei.
Perdemos das promessas os pendores,
mas em recente enredo recordei
uma rede a ranger nossos amores!
JPessoa/PB
17.08.2013
oklima
***********
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...
Odir Milanez
Bailávamos boleios nos balanços
d’uma rede, enredados por inteiro.
Nossas bocas beijavam beijos mansos,
sem ritmo, sem rumo, sem roteiro.
Aos poucos, despojados dos descansos,
vicejava o vadeio verdadeiro:
mãos e mamilos lúbricos nos lanços,
em movimento lépido, ligeiro...
Eis que o tempo passou por onde andei,
desbotando o color das nossas cores,
serenando o sorriso que sonhei.
Perdemos das promessas os pendores,
mas em recente enredo recordei
uma rede a ranger nossos amores!
JPessoa/PB
17.08.2013
oklima
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...