Sonolência
Sonolência
(Soneto Heróico)
Ah… que a mim já chegaste ó sonolência!
Como me deixas sem clarividência…
Como me fazes ébrio vacilar,
E entre o sonho e o real só saltitar.
Ah… como tu me deixas em dormência!
Meu corpo já não reage… é incoerência!
E eu… eu não te consigo mais quedar,
A tua hipnose faz-me claudicar.
Minha boca, já se abre em mil bocejos!
Meus olhos derrotados já se cerram…
E os sonhos, vitoriosos em lampejos
Chegam, e a mim se aninham e berram!
Venceste ó sonolência! Pois teus beijos…
Quando meu corpo miram… jamais erram.
André Rodrigues 14/8/2013