Sorrateira

Ela se aproximou muito do castelo

Que derrubou uma torre de areia

Do doce imaginar, assim caramelo

Quis dividir o trono da minha aldeia

Metamorfose, do séquito à rainha

Gente de todos, quis ser só minha

De tanto assombrar, assombração

Com medo a aninhei numa paixão

Era uma vez um reino que era meu

E toda ordem que só eu aprovava

Veio ela, como se o trono fosse seu

A divisão, a vontade de um entrava

Mesclando olhares e novas leituras

Impostos marcados por nova ternura

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 16/08/2013
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