Paixão ingrata

Nunca vou te odiar por mais que tu tentes,

Pois não é e nunca será da minha natureza;

Como eu gostaria de ter essa clara certeza

Que apenas existíamos nas nossas mentes.

Como tu podes me prender nessa tristeza?

Nisso consiste a felicidade que tu sentes?

Que brilho é esse que está nas tuas lentes?

Buscas ainda prisioneiros para tua beleza?

Nenhum contato e nem nenhuma palavra,

O que tu fazes é o contrário da promessa,

Não esperava jóia desse tipo na tua lavra.

Agora vives em uma inexplicável pressa,

Só pode ser eu, e é fácil quando se livra

De mim, para fugires assim tão depressa.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 15/08/2013
Código do texto: T4435835
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