Distribuindo pérolas

Pelo desmesurado pélago da vida eu sigo

Espera-me logo adiante as marés mansas

Ondas bravias tentam assombrar, e digo:

Com Deus nada detém minhas andanças

Margeio a terra firme e as areias da praia

Onde o sol é para todos igualmente dado

Tubarão não tem escrúpulo invade a raia

Às vezes a labuta do convéns não é agrado.

Quando tudo parece perdido, inda há luz

Se a alma que era a ostra cerrada se abre

E no fundo há águas claras, tesouro reluz.

Uma voz diz: Insurja aprenda com suas rotas

Ame, deseje e siga: distribua-se em pérolas

Suas preciosidades minimizarão as derrotas.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 14/08/2013
Código do texto: T4434631
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