SONETO BÊBADO!

OBS: Gente, a grande maioria dos meus poemas tem um quê de artificialidade. Ou seja, os sentimentos são apenas construções literárias, portanto fictícios.

Se te não vejo, sofro calada

o sonho da tua ausência

por isso que em essência

olho a mim e vejo o nada.

Será saudade, demência

Essa falta que me falta?

A dor que fica e salta

afeta o todo e a vivência...

Estou bêbada e eu sei bem.

Todas as vozes saem sem

um fluxo lógico, verdades.

Ah, chega! Melhor calar-me,

grito pra não suicidar-me.

Deixa, são só soledades!