O Anjo, o prazer e a Poeta
E toda a vida se deu esplêndida, amou
Como um animal voraz e enfeitiçado...
No luminar da sua paixão, enfeitiçou
A Poeta que o enxergava desabrochado...
Qual uma prenda ela gritava em ardor...
E, ao gozo, o Anjo exprimia teu algoz...
Que em volúpia e imaculada ao teu fulgor
Ainda mais o ocultava, sem ar, na voz...
De respiração quente... enlouquecido
D’asas abertas o Anjo a envolvia o corpo,
Sem que a fosse, do teu sonho, perdido...
E se deu aos prazeres que outrora sentia...
Ao espectro dolente, vil, e absorto,
A Poeta d’olhos brilhantes a escrevia...
(Poeta Dolandmay)
E toda a vida se deu esplêndida, amou
Como um animal voraz e enfeitiçado...
No luminar da sua paixão, enfeitiçou
A Poeta que o enxergava desabrochado...
Qual uma prenda ela gritava em ardor...
E, ao gozo, o Anjo exprimia teu algoz...
Que em volúpia e imaculada ao teu fulgor
Ainda mais o ocultava, sem ar, na voz...
De respiração quente... enlouquecido
D’asas abertas o Anjo a envolvia o corpo,
Sem que a fosse, do teu sonho, perdido...
E se deu aos prazeres que outrora sentia...
Ao espectro dolente, vil, e absorto,
A Poeta d’olhos brilhantes a escrevia...
(Poeta Dolandmay)