CONFISSÃO...

Releio meus textos como a brincar de repensar,

Quanta coisa já escrevi por todos esses dias...

Sonetos, poesias, pensamentos soltos no ar,

Alguns belos poemas... pareciam melodias...

Hoje releio o que o meu ego desabafou,

Falam de mim, do cotidiano, dizem do mundo...

Geralmente exprimem como eu estou,

De repente um rei, noutro instante vagabundo...

É minha alma mutante vivendo o agora,

Bebendo o hoje, lembrando do que fui outrora...

Releio minhas poesias e nem sei se sou capaz.

Tudo que escrevi se perderá no caminho...

Fecho os meus guardados, sei que estou sozinho.

Vou ler tua poesia, pois essa sim... me deixa em paz.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 14/08/2013
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