UMA NOITE NA FLORESTA
Cai à tarde quão deslumbre o por do sol
Tênue desliza sobre a água o batel
O arco ires o espelho, lindo céu,
Colorindo a floresta, seu atol.
Soturno na floresta vespertino
Medonho vai ficando ao escurecer
Silente faz por onde emudecer
Pulos alvissareiros bem pertinho.
Bramido de felino ronda a choça
Arma-se e não dorme a companheira
Lamúria foi assim a noite inteira.
Os raios entrecortam as lacunas
Ilumina e desperta a cotovia
Na copada o macaco assobia.