UMA NOITE NA FLORESTA

Cai à tarde quão deslumbre o por do sol

Tênue desliza sobre a água o batel

O arco ires o espelho, lindo céu,

Colorindo a floresta, seu atol.

Soturno na floresta vespertino

Medonho vai ficando ao escurecer

Silente faz por onde emudecer

Pulos alvissareiros bem pertinho.

Bramido de felino ronda a choça

Arma-se e não dorme a companheira

Lamúria foi assim a noite inteira.

Os raios entrecortam as lacunas

Ilumina e desperta a cotovia

Na copada o macaco assobia.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 14/08/2013
Código do texto: T4433838
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