TALVEZ, FACES
Teu olho me espia,
tenta me adivinhar.
Serei o assassino do dia
ou o último raio de luar?
Teu olho informa teu coração
e nada há, ainda, de verdade.
A última e inútil oração
poderá iluminar a cidade.
Mas nada dirá ao teu olho.
Nem mesmo a tola necessidade
da certeza dirá o que escolho.
Teu conforto talvez encontrasses
na flor que surge no fim da tarde,
nos contrastes, meu olhar; faces.
Teu olho me espia,
tenta me adivinhar.
Serei o assassino do dia
ou o último raio de luar?
Teu olho informa teu coração
e nada há, ainda, de verdade.
A última e inútil oração
poderá iluminar a cidade.
Mas nada dirá ao teu olho.
Nem mesmo a tola necessidade
da certeza dirá o que escolho.
Teu conforto talvez encontrasses
na flor que surge no fim da tarde,
nos contrastes, meu olhar; faces.