Gargalhada Amaldiçoada

Sons, ruídos voltamos no tempo

O relógio paralisa no ritmo do vento

Bailando ódio e rancor envenenado

O ar que respira está desoxigenado

Paralisia cerebral sem ritmo no cérebro

Sua mente parece investigada pela Kgb

Dose extra de rivotril para suportar feito sem teto

Expulso de casa injustamente sem culpa ter

As feridas cicatrizam nas estradas da vida

Mas sem asfalto não resta nenhuma saída

Nunca dizer adeus e seguir certo na pista

Acabou nosso tão famoso conto de fada

Parecia um circo sem palhaço nem nada

Sua alma transpira e a feição soa como uma gargalhada amaldiçoada