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- Pintura de Estrigas (CE).
AGORA [438]
O passado se foi, ficou distante,
e não queiras tentar desenterrá-lo;
o que for vai viger d’agora avante,
a partir de segundos de intervalo.
Em silêncio, madruga teu semblante;
as estrelas não param de beijá-lo.
E me aprontas deveras e constante,
aos sonoros clarins de urbano galo.
Embarquemos apenas no presente.
Tu te volves demais lá ao passado,
e o passado passou, seguiu em frente.
Tempos bons, e felizes, são agora.
Se me fazes servil, o escravizado,
que mais quer o teu imo, quando chora?
Fort., 12/08/2013.
- Pintura de Estrigas (CE).
AGORA [438]
O passado se foi, ficou distante,
e não queiras tentar desenterrá-lo;
o que for vai viger d’agora avante,
a partir de segundos de intervalo.
Em silêncio, madruga teu semblante;
as estrelas não param de beijá-lo.
E me aprontas deveras e constante,
aos sonoros clarins de urbano galo.
Embarquemos apenas no presente.
Tu te volves demais lá ao passado,
e o passado passou, seguiu em frente.
Tempos bons, e felizes, são agora.
Se me fazes servil, o escravizado,
que mais quer o teu imo, quando chora?
Fort., 12/08/2013.