PAIS AMORES DA VIDA
Visita à casa paterna
Como a ave que volta ao ninho antigo,
Depois de um longo e tenebroso inverno,
Eu quis também rever o lar paterno,
O meu primeiro e virginal abrigo.
Entrei. Um gênio carinhoso e amigo,
O fantasma talvez do amor materno,
Tomou-me as mãos, - olhou-me, grave e terno,
E, passo a passo, caminhou comigo.
Era esta sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)
Em que da luz noturna à claridade,
minhas irmãs e minha mãe... O pranto
Jorrou-me em ondas... Resistir quem há de?
Uma ilusão gemia em cada canto,
Chorava em cada canto uma saudade.
Luís Guimarães Júnior.
Este grande poeta, me inspirou a escrever.
PAPAI
Voltando a casa paterna tão antiga,
Quase morri. Sofri tanto e chorei.
Não aguentava a saudade,
Por não ver as almas que amo e amei.
Saiu da terra, não fiquei órfã!...
Pai companheiro dos belos sentimentos
Deixou irmão, mas um dia ele partiu.
Meu anjo doce de todos os momentos.
Me sinto só! Não tenho ninguém pra escutar
As orquestras, futebol, trocar poemas.
Que gostoso os nossos versos declamar.
Separaram meus amores. Duras penas!
Coração com coração, sempre a cantar
MUNDO PALCO, quero rever nossas cenas.
Amigos queridos pelo seu DIA todas as flores do mundo, não conseguimos esquece-los. Os que os tem na terra aproveitem para oferecer carinhos, cuidados e muita ternura.
Beijos da vovó Junia Rios. FELIZ DIA DOS PAIS!