SONETO EM HOMENAGEM

Por ocasião da cirurgia de Sérgio,instante que felizmente depois de deixar-nos de coração nas mãos,foi bem sucedido,graças ao nosso pai eterno;Tomei a liberdade de homenageá-lo com este pequeno soneto,que serviu-me mais, como um desabafo,em horas mui presagiosas para todos nós, seus mais fieis admiradores e amigos!!!

DIAMANTE LAPIDADO

Do bardo,o fardo jaz na contingência

De um sorriso meu que se definha

Do encanto,o pranto açoita-me a carência

Me transformando a sorte em negra sina

Versou-me a verve doce das paqueras

Me convertendo a dor em alegria

Lhe ter em meu viver foi primavera

Primando em meu jardim de fantasias

Ao bardo,o brado meu já não levanta

Desmaia entristecido na garganta

Temendo-lhe um futuro ensombreado

Viver no seu tenor tão borbulhante

Foi mesmo que morar num diamante

Um diamante puro e lapidado!!!

(Gilma Laisa)

Em agradecimento fez-me ele,este maravilhoso soneto,que guardarei

Com muito carinho,como,a mais bonita joia que recebi em minha vida!!!

PEDRA PRECIOSA

A luz de um arrebol rasgou meu pranto

E o dia se tornou belo e perfeito

Deixando seu perfume no meu leito

Da paz que nesta vida eu quero tanto

Eu trago-lhe a esperança e um breve canto

Que rasga as várzeas negras do meu peito

E entrego-me a este olhar e não tem Jeito

Perdido neste mar de puro encanto

A vida tem caminhos tão tristonhos

Que cegam meu olhar,tiram meus sonhos

Do pouco que me resta de ilusão

E ter os mimos teus é uma alegria

Pois luto pra não ver o fim do dia

E adormecer no leito deste chão!!!

(Sérgio Márcio)

GILMA LAISA
Enviado por GILMA LAISA em 08/08/2013
Reeditado em 08/08/2013
Código do texto: T4425587
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