A minha dor
Deixa-me o esmagar da rocha crua
Sobre a minh’alma dolente e fria,
Que pelo o mundo arrasta ardentia
Já tão intensa... eloquente e nua.
A qual, de rumores, já se perpetua,
Que de convulsas dores, proferia
Sobre a estrada escura, que no dia
Adormece às sombras da candua...
Toda a peçonha já no sangue existe,
Olhar já baixo, curvo, triste
De sentir profundo e de amor negado...
Fecha-me os olhos perante a terra
E sob esta rocha a dor encerra,
Oh, deus da carne e do meu falsado!
(Poeta Dolandmay)
Deixa-me o esmagar da rocha crua
Sobre a minh’alma dolente e fria,
Que pelo o mundo arrasta ardentia
Já tão intensa... eloquente e nua.
A qual, de rumores, já se perpetua,
Que de convulsas dores, proferia
Sobre a estrada escura, que no dia
Adormece às sombras da candua...
Toda a peçonha já no sangue existe,
Olhar já baixo, curvo, triste
De sentir profundo e de amor negado...
Fecha-me os olhos perante a terra
E sob esta rocha a dor encerra,
Oh, deus da carne e do meu falsado!
(Poeta Dolandmay)