Flores do Silêncio.
Estas flores despertadas com o fragor do silêncio
Silenciar das nossas escassas e estiradas palavras
Abriram par em par nas cores alvas, transparentes,
Consentindo em hiato espaçoso. Encurvados, doentes,
Nas suas mil e uma pétalas enregeladas concebidas
Nos ecos dos raios luzidos em infaustas fantasias
Procelas de brisas brotadas das lagrimas sentidas,
Tombadas às hastes, apáticas negras, Puas hostis.
Minha alma sem matiz frustrados murais primaveris
Entontece as tintas e todas as gradações sucumbem
Desgraçadas flores sem vida, caixilhos sem lúmen.
Mensagens perdidas, sem respostas, flores senis,
Sépalas unas uma a uma, ocultando cálices da dor,
Cautas e convergidas aspergindo em olores o amor.
Silenciar das nossas escassas e estiradas palavras
Abriram par em par nas cores alvas, transparentes,
Consentindo em hiato espaçoso. Encurvados, doentes,
Nas suas mil e uma pétalas enregeladas concebidas
Nos ecos dos raios luzidos em infaustas fantasias
Procelas de brisas brotadas das lagrimas sentidas,
Tombadas às hastes, apáticas negras, Puas hostis.
Minha alma sem matiz frustrados murais primaveris
Entontece as tintas e todas as gradações sucumbem
Desgraçadas flores sem vida, caixilhos sem lúmen.
Mensagens perdidas, sem respostas, flores senis,
Sépalas unas uma a uma, ocultando cálices da dor,
Cautas e convergidas aspergindo em olores o amor.