Nostalgia
Na solidão habita um grito mudo
Da dor pungente, que navalha o peito,
De uma saudade que, invadindo o leito,
Devora nosso corpo, em alma, e tudo.
De nada vale o gládio, nem o escudo,
Para conter o seu profundo efeito,
Porque o penar por grande amor desfeito
É sempre tão voraz, demais sanhudo.
Na mágoa que transforma meus sentidos;
Duma manhã que o tempo esconde em mim,
Os dias meus que foram tão sofridos.
Na vida que hoje vivo espero o fim:
Estou farta de sonhos mais perdidos,
Oh, sorte! Que tristeza estar assim!
AUTORES : Angelo Augusto & Edir Pina de Barros
Na solidão habita um grito mudo
Da dor pungente, que navalha o peito,
De uma saudade que, invadindo o leito,
Devora nosso corpo, em alma, e tudo.
De nada vale o gládio, nem o escudo,
Para conter o seu profundo efeito,
Porque o penar por grande amor desfeito
É sempre tão voraz, demais sanhudo.
Na mágoa que transforma meus sentidos;
Duma manhã que o tempo esconde em mim,
Os dias meus que foram tão sofridos.
Na vida que hoje vivo espero o fim:
Estou farta de sonhos mais perdidos,
Oh, sorte! Que tristeza estar assim!
AUTORES : Angelo Augusto & Edir Pina de Barros