Criança espia as matas!
Criança espia as matas! Que beleza!
Jequitibás antigos, seringueiras,
as imponentes, belas castanheiras,
e o rio a murmurar na profundeza.
E não se vê miséria, nem pobreza,
fartura é o que se vê em suas beiras,
e vivem, dentro delas, benzedeiras,
que atendem sempre a todos, com presteza.
Há povos milenares nessas matas,
de diferentes línguas e culturas,
que banham nessas águas e cascatas.
Por que turvar as suas águas puras?
Calar seus belos cantos e sonatas,
deixando em seu lugar a dor, tristuras?
Brasília, 5 de agosto de 2013.
Livro: Cantos de Resistência, pg. 41
Criança espia as matas! Que beleza!
Jequitibás antigos, seringueiras,
as imponentes, belas castanheiras,
e o rio a murmurar na profundeza.
E não se vê miséria, nem pobreza,
fartura é o que se vê em suas beiras,
e vivem, dentro delas, benzedeiras,
que atendem sempre a todos, com presteza.
Há povos milenares nessas matas,
de diferentes línguas e culturas,
que banham nessas águas e cascatas.
Por que turvar as suas águas puras?
Calar seus belos cantos e sonatas,
deixando em seu lugar a dor, tristuras?
Brasília, 5 de agosto de 2013.
Livro: Cantos de Resistência, pg. 41