A MORTE
A morte é um descanso.
Suave como a noite estende seu manto
Sobrepondo-se a dor que invade a alma.
É leve, é dócil e acalma.
Como a dor que não dói, mas é dor
Que suavemente tesa o corpo
Que sem arranhões, sem malogro
É contemplado rígido. Morto.
Só silêncio. Não ouve , não fala.
A morte , fria, o embala
Na solidão de si mesmo
Vencendo seu próprios passos
Indo, sem destino, sem onde.
Um vagabundo,levado a esmo.
A morte é um descanso.
Suave como a noite estende seu manto
Sobrepondo-se a dor que invade a alma.
É leve, é dócil e acalma.
Como a dor que não dói, mas é dor
Que suavemente tesa o corpo
Que sem arranhões, sem malogro
É contemplado rígido. Morto.
Só silêncio. Não ouve , não fala.
A morte , fria, o embala
Na solidão de si mesmo
Vencendo seu próprios passos
Indo, sem destino, sem onde.
Um vagabundo,levado a esmo.