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- Tela de Aldemir Martins (CE).
APOLOGIA ÀS ARTES [436]
Belas artes, lavoura dos artistas
– os músicos, poetas, escultores,
artesãos, os cantores e pintores –,
vós brilhais do bom gosto pelas listas.
Tendes fim de curar os dissabores,
oh refúgio das almas intimistas!
Ao delírio levais palcos e pistas;
fazei bem e amainais as nossas dores.
Não me furto de ler as muitas partes
num oásis de afãs da Humanidade;
bem comum, nos museus, a pôr encartes.
Genuflexo me quedo, sem vaidade:
às estrelas subi, oh belas artes.
Oh subi, que vos tenho por deidade.
Fort., 04/08/2013.
- Tela de Aldemir Martins (CE).
APOLOGIA ÀS ARTES [436]
Belas artes, lavoura dos artistas
– os músicos, poetas, escultores,
artesãos, os cantores e pintores –,
vós brilhais do bom gosto pelas listas.
Tendes fim de curar os dissabores,
oh refúgio das almas intimistas!
Ao delírio levais palcos e pistas;
fazei bem e amainais as nossas dores.
Não me furto de ler as muitas partes
num oásis de afãs da Humanidade;
bem comum, nos museus, a pôr encartes.
Genuflexo me quedo, sem vaidade:
às estrelas subi, oh belas artes.
Oh subi, que vos tenho por deidade.
Fort., 04/08/2013.