DEPOIS DO FRIO, Amada

Cessa chuva, foge o frio,
Minha pele agasalhada
Livre por fim de arrepio.
Desfeita manta enevoada,

Sol ainda insinuante,
Vê-se do AZUL uma nesga
Vou esperar por instante
Do REI, quiçá ponta vesga.

Com Astro inteiro se abrindo
Verei as flores sorrindo,
Pássaros: voos muito rasos.

Para o que nós damos azos,
Como o nosso amor sublime...
Até cadeira de vime.
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 04/08/2013
Reeditado em 21/12/2016
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