SONETO DA DITADURA.
Gira os ponteiros do relógio,
em seu ciclo enclausurado,
seu destino é um presságio,
é ver o ser na luta apavorado.
A quem culpar por tal desatino?
Se não as regras que ditam ritmo,
é nosso deverás este tal destino?
de tanto buscar torna-se arritmo.
O destino gira na orbita do relógio,
de tal verdade estou bem convicto,
que não sou eu,neste sentido stricto.
Estou firme,diante deste sufrágio,
que é ter minha vida regulada,
até o fim de minha caminhada.