SONETO DA DITADURA.

Gira os ponteiros do relógio,

em seu ciclo enclausurado,

seu destino é um presságio,

é ver o ser na luta apavorado.

A quem culpar por tal desatino?

Se não as regras que ditam ritmo,

é nosso deverás este tal destino?

de tanto buscar torna-se arritmo.

O destino gira na orbita do relógio,

de tal verdade estou bem convicto,

que não sou eu,neste sentido stricto.

Estou firme,diante deste sufrágio,

que é ter minha vida regulada,

até o fim de minha caminhada.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 03/08/2013
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