ÊXTASE DE AMOR DA LIBERDADE
Nos gozos infinitos de prazer,
Libertador de amor perdidamente
Louco, que amar-te assim somente,
Ainda é pouco, e eu quero assim morrer
De amor, e até me posso assim perder,
Em eu puder ir mais além da mente,
Que me desperta um rosto de contente,
Nos meus olhos que vejo o teu querer.
Na minha nobre e tão gentil paixão,
Não seguro o meu corpo de verdade,
Que nele sinto o ardor dum coração...
Meu intento aloucado, que me invade
De desejo fervente da emoção,
Em êxtase de amor da liberdade.
Angelo Augusto