Soneto de um Ranger do Tempo

Rangeu a porta aberta do destino

que assim já foi grafado nas estrelas,

escrito onde o mirar não pode vê-las

traçando as vias longas de um menino.

Rangeu a dobradiça do infinito

tão longe que o soar foi estridente

tal qual alma rangendo os dentes;

e o novo passo foi circunscrito.

E o tempo é um vento metamórfico

ecoando no vazio seu estribilho

em nódoas de um caráter horrífico

que olha a vida ambígua sem titubear;

e o entendimento é o poder de amar

que traz de volta ao verso o seu brilho.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 02/08/2013
Código do texto: T4416625
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