Flor do Cerrado
Edir Pina de Barros
Sou do cerrado, simples, pequenina,
nascida em terra fértil, firme e pura,
na qual raízes rasgam terra dura,
a sustentar a vida campesina.
Sou simples Flor que viça na campina
mas trago em mim o bálsamo que cura
a dor do amor, da mágoa, da tristura,
sou resistente e forte: sou taurina.
A Flor dos povos índios renascidos,
depois de tantos tempos transcorridos,
também, de muita luta por seu chão.
Assim eu sou: a Flor que viça em versos,
que arranca das entranhas, seus anversos,
razão para viver, sem ser em vão.
Brasília, 1º de Agosto de 2013.
Livro: Sonetos diversos
Edir Pina de Barros
Sou do cerrado, simples, pequenina,
nascida em terra fértil, firme e pura,
na qual raízes rasgam terra dura,
a sustentar a vida campesina.
Sou simples Flor que viça na campina
mas trago em mim o bálsamo que cura
a dor do amor, da mágoa, da tristura,
sou resistente e forte: sou taurina.
A Flor dos povos índios renascidos,
depois de tantos tempos transcorridos,
também, de muita luta por seu chão.
Assim eu sou: a Flor que viça em versos,
que arranca das entranhas, seus anversos,
razão para viver, sem ser em vão.
Brasília, 1º de Agosto de 2013.
Livro: Sonetos diversos