Confissões (51)
Edir Pina de Barros
Ah! Se eu pudera ser o verso, a rima,
Dos teus sonetos, prenhes de estesia,
Que aspergem pelos ares, luz, magia,
Na força que o universo inteiro anima.
Quisera, no teu verso, que lastima,
ser tudo e ser o nada, ser poesia,
o canto de tristeza, nostalgia,
na tua mais perfeita obra-prima.
Ah! Se eu pudera estar nas tuas veias,
No sangue, onde a poesia, em si, se estua,
Pulsante, nas entranhas de teus versos.
E me morrer de amor nas tuas teias,
Na graça divinal de assim ser tua,
No íntimo calor dos teus anversos.
Edir Pina de Barros
Ah! Se eu pudera ser o verso, a rima,
Dos teus sonetos, prenhes de estesia,
Que aspergem pelos ares, luz, magia,
Na força que o universo inteiro anima.
Quisera, no teu verso, que lastima,
ser tudo e ser o nada, ser poesia,
o canto de tristeza, nostalgia,
na tua mais perfeita obra-prima.
Ah! Se eu pudera estar nas tuas veias,
No sangue, onde a poesia, em si, se estua,
Pulsante, nas entranhas de teus versos.
E me morrer de amor nas tuas teias,
Na graça divinal de assim ser tua,
No íntimo calor dos teus anversos.